
Zone d'identification
Cote
Titre
Date(s)
- 2022 (Création/Production)
Niveau de description
Documento simples
Étendue matérielle et support
1
Zone du contexte
Nom du producteur
Histoire archivistique
Source immédiate d'acquisition ou de transfert
Zone du contenu et de la structure
Portée et contenu
Apelidada de "a Educadora" e "a Boa Mãe", D. Maria II foi Rainha de Portugal e dos Algarves em duas ocasiões diferentes: primeiro, de 1826 a 1828, quando foi deposta por seu tio Miguel; depois, de 1834 até à sua morte, em 1853.
Era a filha mais velha do imperador Pedro I do Brasil e da sua primeira esposa, a Imperatriz Consorte do Brasil e Rainha Consorte de Portugal e dos Algarves, a Arquiduquesa Maria Leopoldina da Áustria.
Tornou-se Rainha de Portugal e dos Algarves como Maria II, então, com apenas sete anos de idade, deixando o Rio de Janeiro a 5 de julho de 1828. Com dispensa papal, por procuração, em 29 de outubro de 1826 casou com o seu tio, o infante D. Miguel de Bragança (1802-66). Porém, esse casamento foi dissolvido ou declarado nulo em 1 de dezembro de 1834. Nesse mesmo dia, voltou a casar, em Munique, na Alemanha, por procuração, com o príncipe Augusto de Beauharnais. Em 1836, casou com o príncipe Fernando de Saxe-Coburgo-Koháry.
No início do seu reinado enfrentou uma grave crise financeira, resultante da Guerra Civil e das invasões francesas. Enfrentou também uma série de movimentos de revolução e contrarrevolução (a Revolução de Setembro, a Revolta dos Marechais, etc.) e, em 1838, aprovou a terceira Constituição portuguesa. Em 1846, foi confrontada com a revolta da Maria da Fonte e uma nova guerra civil - a Patuleia. O seu reinado ficou marcado pela passagem do absolutismo ao constitucionalismo.
D. Maria II engravidou 12 vezes e teve 11 partos, tudo isto em 16 anos, a uma média de filho por cada 17 meses. Desde a sua primeira gravidez, aos 18 anos de idade, Maria II enfrentou graves problemas de saúde. Os médicos aconselhavam-na a parar, mas a rainha respondia: “Se morrer, morro no meu posto”. E foi no seu posto que morreu, aos 34 anos de idade.
Apesar das suas vicissitudes pessoais e do ambiente político conturbado em que viveu, D. Maria II não deixou de ter em atenção instituições como as misericórdias, fundamentais para o bem comum e o apoio aos mais desfavorecidos.
Deste modo, ficou imortalizada numa pintura a óleo sobre tela, em destaque no Salão Nobre do Núcleo Museológico da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos, num retrato onde a rainha é representada a meio corpo sobre um fundo escuro, em ligeiro perfil, mas com o olhar direcionado para a frente. Tem o cabelo negro apanhado ao nível da nuca e traja vestido de gala em cetim em tons de rosa. Ostenta banda e comenda das três ordens militares portuguesas com o brasão das misericórdias aplicado no topo, ao centro.
Évaluation, élimination et calendrier de conservation
Accroissements
Mode de classement
Zone des conditions d'accès et d'utilisation
Conditions d’accès
Conditions de reproduction
Langue des documents
Écriture des documents
Notes de langue et graphie
Caractéristiques matérielle et contraintes techniques
Instruments de recherche
Zone des sources complémentaires
Existence et lieu de conservation des originaux
Existence et lieu de conservation des copies
Unités de description associées
Zone des notes
Identifiant(s) alternatif(s)
Mots-clés
Mots-clés - Sujets
Mots-clés - Lieux
Mots-clés - Noms
Mots-clés - Genre
Zone du contrôle de la description
Identifiant de la description
Identifiant du service d'archives
Règles et/ou conventions utilisées
Statut
Niveau de détail
Dates de production, de révision, de suppression
Langue(s)
Écriture(s)
Sources
BONIFÁCIO, Maria de Fátima A «causa» de D. Maria II (1826-1834), Análise Social, vol. XXXIX (172), 2004, 519-545
Document numérique - métadonnées
Nom du fichier
D_Maria_II.jpg
Latitude
Longitude
Type de support
Image
Type MIME
image/jpeg