
Área de identidad
Código de referencia
Título
Fecha(s)
- 2021 (Creación)
Nivel de descripción
Documento simples
Volumen y soporte
1
Área de contexto
Nombre del productor
Institución archivística
Historia archivística
Origen del ingreso o transferencia
Área de contenido y estructura
Alcance y contenido
“Genoveva” Adelaide Delfina Correia de Morais Campelo nasceu em 15 de março de 1804 na Casa de Requiães e faleceu a 4 de outubro de 1879, com 74 anos, na Casa do Tanque (hoje, Cooperativa Agrícola de Barcelos). Casou, pela primeira vez, com José Vieira Guedes, da freguesia de S. Martinho de Vila Fria, Viana do Castelo, e, pela segunda vez, com António José Ferraz de Gouveia Lobo.
D. Genoveva é um exemplo da filantropia no feminino, em que, a partir do século XIX, muitas mulheres assumem novos papéis perante a sociedade europeia, doando partes vultosas de suas riquezas para ações de caridade ou então para o financiamento e a manutenção de instituições de ensino, culturais, artísticas e religiosas.
De facto, a partir de meados do século XIX, um fenómeno novo começou a tomar corpo e a chamar a atenção de literatos, clérigos e também de escritoras. Trata-se da crescente participação das mulheres de classes médias e da aristocracia em ações caritativo-filantrópicas em diferentes países ocidentais. Ana Paula Martins explica que “a reorganização social decorrente de novas formas capitalistas de produção aceleradamente levadas a cabo pelo sistema de fábrica e a crescente urbanização e diversificação de serviços colocavam em evidência problemas que, se já existiam antes, como a pobreza extrema e as péssimas condições de vida de uma população expropriada, naquele contexto tomavam outras e maiores proporções”.
No alvorecer deste século, as mulheres das classes mais privilegiadas tinham argumentos não só de ordem moral, mas também religiosos para se envolver com a questão social e seus tremendos problemas. A filantropia e a caridade eram termos intercambiáveis nos seus significados, embora as mulheres, motivadas pela religião, especialmente a religião católica, utilizassem a palavra caridade para definir as suas intenções e ações.
E, como afirma Marta Lobo Araújo, foi através dos legados que as Santas Casas rechearam o seu programa distributivo de esmolas, não precisando recorrer a receitas próprias. As Misericórdias procediam de duas formas distintas para assistir os doentes: ou os internavam nos seus hospitais ou os auxiliavam em suas casas. A gestão dos hospitais e o tratamento aos doentes constituiu uma das preocupações crescentes destas instituições.
Uma curiosidade sobre esta benfeitora, Genoveva Campelo, é o facto de o seu primeiro nome não ser Genoveva, mas sim Adelaide. Genoveva era conhecida pela sua grande generosidade, facto que ainda hoje é recordado pela sua família, pela lembrança que ficou das suas deslocações por Barcelos, em que distribuía esmolas pelos pobres que ia encontrando pelo seu caminho. “Genoveva” ou “Veva” ficou eternizada pela sua bondade, que hoje lembramos na nossa rubrica “Benfeitor em Destaque”.
Valorización, destrucción y programación
Acumulaciones
Sistema de arreglo
Área de condiciones de acceso y uso
Condiciones de acceso
Condiciones
Idioma del material
Escritura del material
Notas sobre las lenguas y escrituras
Características físicas y requisitos técnicos
Instrumentos de descripción
Área de materiales relacionados
Existencia y localización de originales
Existencia y localización de copias
Unidades de descripción relacionadas
Área de notas
Identificador/es alternativo(os)
Puntos de acceso
Puntos de acceso por materia
Puntos de acceso por lugar
Puntos de acceso por autoridad
Tipo de puntos de acceso
Área de control de la descripción
Identificador de la descripción
Identificador de la institución
Reglas y/o convenciones usadas
Estado de elaboración
Nivel de detalle
Fechas de creación revisión eliminación
Idioma(s)
Escritura(s)
Fuentes
Araújo, Maria Marta Lobo de Araújo. Os benfeitores de pobres nas Misericórdias do Minho (séculos XVII-XVIII). Revista Brasileira de História & Ciências Sociais - RBHCS Vol. 9 Nº 17, janeiro - junho de 2017
Martins, Ana Paula Vosne. A feminilização da filantropia. 20, Niterói: Revista Gênero, v.15, n.2, pp. 13 – 28. 2015.
SÁ, Isabel dos Guimarães. Quando o rico se faz pobre: Misericórdias, caridade e poder no império português: 1500-1800. Lisboa: Comissão Nacional para a Comemoração dos Descobrimentos Portugueses, 1997.
Objeto digital metadatos
Nombre del archivo
Genoveva_Campelo.jpg
Latitude
Longitude
Tipo de soporte
Imagen
Tipo de documento MIME
image/jpeg