Documento simples 0015 - [Luís Cardoso Costa Macedo]

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Cote

PT SCMB CBD-001-0015

Titre

[Luís Cardoso Costa Macedo]

Date(s)

  • 2022 (Création/Production)

Niveau de description

Documento simples

Étendue matérielle et support

1

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Histoire archivistique

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Portée et contenu

Dos distintos cargos que Luís Cardoso Martins da Costa Macedo ocupou, destacamos o de Governador Civil do Distrito de Braga (1871-1877) e do Distrito do Porto (1878-1879), Procurador de Guimarães na Junta Geral do Distrito de Braga (de 4 de novembro de 1883 a 28 de novembro de 1885), Presidente da Câmara Municipal de Guimarães (1870, 1878, 1887-1892), provedor da Santa Casa da Misericórdia de Guimarães, provedor da Real Irmandade de Nossa Senhora da Consolação.

Casou, em 1866, com Ana Júlia Rebelo Cardoso de Meneses, Senhora da Capela de Arroios, em Vila Real. Deste casamento nasceram seis filhos: Luísa, Henrique, José, João, Luís e Alberto. De espírito conservador, militou no Partido Regenerador e foi uma figura próxima de Fontes Pereira.

Teve a honra de receber várias vezes a Família Real na sua Casa do Carmo: 1872-1908. Da opulência da sua mesa resta algumas suculentas ementas (no papel!) e algumas referências na imprensa do tempo, nomeadamente em Camilo Castelo Branco, que várias vezes fala "nas vitualhas do nobre Conde".

Em 1883, esteve empenhado na abertura da ligação ferroviária entre a localidade de Trofa a Guimarães.

Ao longo da vida, Luís Cardoso Martins da Costa Macedo foi reconhecido com vários títulos e distinções. Entre eles, foi-lhe atribuída a Comenda da Real Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa (1876), bem como as insígnias da Grã-Real Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo (1907).

Formado em Filosofia pela Universidade de Coimbra, Luís Cardoso Martins da Costa Macedo foi considerado um dos mais notáveis vimaranenses do seu tempo. Aquando da sua morte, a 30 de julho de 1919, a imprensa vimaranense referia-se ao Conde de Margaride como “um dos seus mais ilustres, generosos e beneméritos filhos”, destacando o “seu talento, suas virtudes e sobretudo a sua caridade”.

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Sources

(CONDE DE MARGARIDE: Correspondência Política (1870-1918) / Abel Rodrigues.
Lisboa: Alêtheia Editores, 2015.)

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