Acórdão em como se aceitou Gonçalo Álvares como requerente a solicitador da Santa Casa
- PT SCMB PT/SCMB-B-001-0002-00003
- Documento simples
- 1607-07-01
Acórdão em como se aceitou Gonçalo Álvares como requerente a solicitador da Santa Casa.
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Acórdão em como se aceitou Gonçalo Álvares como requerente a solicitador da Santa Casa
Acórdão em como se aceitou Gonçalo Álvares como requerente a solicitador da Santa Casa.
Acórdão que se fez sobre o casamento de Catarina Gonçalves, hospitaleira, com Gonçalo Álvares, alfaiate. Seus pais tinham sido também hospitaleiros da Santa Casa.
[Acórdão sobre o casamento de Catarina Gonçalves com Gaspar Gonçalves]
Acordo sobre o casamento de Catarina Gonçalves, hospitaleira, com Gaspar Gonçalves, também hospitaleiro.
Acórdão sobre o lugar que se deu na capela-mor para a sepultura de Álvaro de Vilas Boas
Acórdão sobre o lugar que se deu na capela-mor para a sepultura de Álvaro de Vilas Boas, para ele e seus herdeiros, abaixo dos degraus do altar-mor.
Acórdão sobre o testamento de António Homem
Acórdão sobre o testamento de António Homem e sua mulher, para ficar no cartório da Santa Casa.
D. Teodósio I, Duque de Bragança, envia carta à Santa Casa da Misericórdia de Barcelos sobre as eleições realizadas na Santa Casa.
Alvará régio de D. Manuel I a ordenar, aos juízes, vereadores, procurador e homens bons de Barcelos, a união do hospital e gafaria à Santa Casa da Misericórdia de Barcelos, cuja administração passaria a estar sob jurisdição dos oficiais da Misericórdia.
Contém documentos referentes a privilégios obtidos, decisões judiciais e outros documentos.
[Antónia Teresa da Cunha Vilas Boas]
Parte de Coleção de Benfeitores em Destaque
Senhora Dona, viúva de Constantino da Cunha Velho, o seu retrato a óleo apresenta-nos a benfeitora Antónia Teresa da Cunha Vilas Boas da seguinte forma:
Uma senhora de meia idade, sobre um fundo negro, sentada em posição frontal, de olhar dirigido e expressão serena. Tem o cabelo preso à altura da nuca por uma fita laçada, usa vestido negro, coberto por uma capa e um lenço a envolver a gola. Com a mão direita segura um leque. Notoriamente a imagem, diríamos, aristocrática de alguém com certa posição social, residente na então vila de Barcelos. Não sabemos a data do seu nascimento, mas sim da sua morte, 6 de abril de 1788.
Se as mulheres não tivessem, como tinham, atributos de proprietárias e de testadoras iguais aos dos homens, como seria garantido o financiamento regular das Misericórdias sem as rendas das terras, fruto do trabalho conjunto de homens e mulheres? Elas tornaram-se personagens principais destas instituições caritativas, vistas por alguns historiadores como “palco onde se desenrola uma representação social ritualizada, envolvendo as classes sociais locais”.
Mas qual foi o papel de Antónia Teresa? Foi o legado que deixou em testamento à Santa Casa da Misericórdia de Barcelos e cuja certidão se encontra no Livro I das doações, testamentos e legados da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos, que passamos a transcrever e que pode ser consultado no Arquivo Leonor.
Deixa em testamento nada mais nada menos que cento e trinta mil réis! Uma fortuna para a época e, expressamente, para curativo de pobres que acorriam ao Hospital da Misericórdia, porquê? Em tempos em que a proteção social era praticamente inexistente a nível de governo central, a clientela hospitalar era na sua quase totalidade constituída por pobres ou pauperizáveis, o mesmo sucedendo no espaço europeu, como afirma Maria Antónia Lopes.
Tais conjunturas adversas eram frequentes e a miséria e o desamparo eram o destino de tantos populares na velhice, o que não quer dizer que, esporadicamente, não entrassem nos hospitais doentes a quem se reconhecia capacidade para pagar as suas despesas, em geral pessoas em jornada. No entanto, os custos eram elevados e cabia à gestão de cada Misericórdia zelar para que nada faltasse a todas as almas que, por um pouco de pão e agasalho ou por qualquer tipo de ferimento, batiam às portas dos hospitais.
Em muitos casos, tal como o que vos apresentamos, foram mulheres, ainda em plena vida ou no desvanecer dela, que contribuíram para que a caridade prevalecesse pelo tempo, especialmente depois das suas mortes.
Aprovação de Estatutos reformados da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos
Aprovação de Estatutos reformados da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos reformados, por Miguel Abreu, Governador Civil de Braga.