Compromisso da Santa Casa da Misericórdia do Porto
- PT SCMB PT/SCMB-A-001-0002
- Unidade de instalação
- 1717
Compromisso da Santa Casa da Misericórdia do Porto.
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Compromisso da Santa Casa da Misericórdia do Porto
Compromisso da Santa Casa da Misericórdia do Porto.
Compromisso da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa
Compromisso da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Compromisso da Irmandade da Santa e Real Casa da Misericórdia de Barcelos
Compromisso da Irmandade da Santa e Real Casa da Misericórdia de Barcelos.
Compromisso da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de 1981
Este compromisso é bastante diferente em relação aos seus antecessores, devido ao seu conteúdo e á forma como expõe os seus órgãos administrativos, e toda a restante estrutura, que se apresenta com bastantes alterações.
[Comendadora Maria Eva Corrêa]
Parte de Coleção de Benfeitores em Destaque
Maria Eva Martins Lage de Matos Nunes Corrêa nasceu a 4 de setembro de 1918, na freguesia de Silveiros, em Barcelos. Viveu naquela terra até aos cinco anos e, em agosto de 1923, partiu com sua mãe, para Lisboa, onde prosseguiu os seus estudos.
No ano de 1939 conhece Manuel Nunes Corrêa, na praia da Conceição, em Cascais. Este era filho de um empresário de Pedrógão Grande – gestor da cadeia de supermercados “Vale do Rio”. Soube aumentar o seu património de forma substancial, assumindo vários cargos ao longo da vida e investindo o seu dinheiro em negócios importantes. A sua imensa fortuna era constituída por um vastíssimo património, que, por opção, desde cedo, decidiu partilhar com os mais necessitados.
Da memória das suas viagens pelo mundo e do seu cuidado em registar as particularidades de cada país, ficaram algumas peças que hoje constam na “Sala da Comendadora”, no Lar Rainha D. Leonor. Este espaço reproduz, segundo a vontade expressa da Comendadora Eva Corrêa, a sala do seu apartamento de Lisboa e foi decorado ainda pela própria, pouco tempo antes do seu desaparecimento. Nesta sala, podemos vivenciar a atmosfera da época e experiências dos Comendadores, nomeadamente a sua atividade filantrópica através das inúmeras homenagens que receberam, pela sua generosidade com as mais diversas instituições, memórias fotográficas das suas viagens, num encontro entre o público e o privado.
O seu reconhecimento público deu-se a 12 de julho de 1984, dia em que lhes foram impostas as insígnias da Comenda da Ordem de Benemerência, pela então Secretária de Estado da Segurança Social, Leonor Beleza, no Salão Nobre de Pedrógão Grande. As homenagens aos Comendadores foram muitas, como podemos apreciar no móvel disposto à entrada da sala, do lado direito.
A história conjunta de Eva e Manuel durou 56 anos. Já depois da perda do marido, a barcelense continuou o seu legado e prosseguiu a obra de benevolência. Escolheu, inclusivamente, a Santa Casa da Misericórdia de Barcelos para levar a cabo o Centro Social, em Silveiros, ao qual dá nome. Deste modo, doou o seu apartamento em Lisboa, de grande valor patrimonial, que permitiu financiar grande parte do centro dedicado a crianças e pessoas idosas. Acompanhou de perto as obras, contudo, após uma queda, a saúde de Maria Eva Nunes Corrêa foi-se deteriorando e sucumbiu aos 85 anos, a 13 de outubro de 2003, não chegando a ver a obra concluída, mas deixando viva a sua memória na comunidade que continua a usufruir da sua dádiva.
Coleção de Benfeitores em Destaque
Coleção composta por pequenas biografias de benfeitores e benfeitoras que se destacaram pelo seu papel social na comunidade do seu tempo e na Santa Casa da Misericórdia de Barcelos.
Santa Casa da Misericórdia de Barcelos
Francisco Xavier de Mendonça Furtado, Secretário de Estado, escreve ao provedor e irmãos da Misericórdia de Barcelos para que se faça esmola voluntária, para o resgate de grande número de cativos que se encontram em Meknés, Marrocos.
D. Teodósio II, duque de Bragança, escreve à Santa Casa da Misericórdia de Barcelos, acerca de alojamento de soldados.
D. Teodósio II, Duque de Bragança, escreve à Santa Casa da Misericórdia de Barcelos, acerca dos treze irmãos desta serem dispensados dos encargos da câmara.
D. João I, Duque de Bragança, concede esmola à Santa Casa da Misericórdia de Barcelos de 5 mil cruzados para o povo de Barcelos, em virtude dos ataques de corsários e piratas.