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[José Gualberto de Sá Carneiro]

José Gualberto de Sá Carneiro nasceu no seio de uma família barcelense da freguesia de Barcelinhos, sendo filho de Joaquim Gualberto de Sá Carneiro e de Ana Rita Emília Chaves Marques.

Concluiu o curso de Direito, na Universidade de Coimbra, em 1918, com 21 anos. Anos mais tarde, a 15 de agosto de 1927, casou, no Porto, com Maria Francisca Judite Pinto da Costa Leite, filha de João Vítor Pinto da Costa Bartól, 2.º conde de Lumbrales, e de Judite Emília Martins Pinto Ferreira Leite.

Da sua prolífica carreira, destacamos os cargos como Delegado do Ministério Público em Albufeira, Condeixa e Lousada (1918-1923). A partir de 1923, José Gualberto de Sá Carneiro dedicou-se exclusivamente à advocacia e, entre 1938 e 1957, tornou-se Vogal e Presidente do Conselho Distrital do Porto da Ordem dos Advogados.

Em 1969, tornou-se Vogal da Comissão Revisora do Projeto do Código Civil e, em 1942, Vogal da Comissão Concelhia de União Nacional do Porto, Vogal da Junta Consultiva da União Nacional (1945-1949) e Comandante de lança da Legião Portuguesa.

Igualmente, na sua carreira Parlamentar não menos extensa, na 2.ª Sessão Legislativa (1946-1947), abordou o projeto de lei que enviou para a Mesa sobre o inquilinato.

Entre 1969 e 1974, José Gualberto de Sá Carneiro foi reconhecido Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos, e foi no seu mandato, corria o ano de 1970, que ocorreram renovações no hospital, sendo que a inauguração do novo pavilhão contou com a presença do então Presidente da República, Almirante Américo Tomás (1894-1987).

[Joaquim Manuel Monteiro]

Filho dos proprietários fundiários José Bento Rodrigues Granja e de Rosa Maria Lourenço, Joaquim Manuel Monteiro nasceu na freguesia de Santa Maria do Carvoeiro, concelho de Viana do Castelo, Portugal.

Foi um grande capitalista, proprietário e negociante de grosso trato no Rio de Janeiro, onde viveu durante muitos anos. Era guarda-roupa honorário de D. Pedro V e de D. Luís I, fidalgo-cavaleiro da Casa Real, além de ter obtido outras honrarias no Brasil.

Casou-se duas vezes. A primeira vez com Eugénia Martins Bastos? (1825 - 1850), com quem teve cinco filhos. Desposou em segundas núpcias, em 30 de julho 1853 Luísa Amália da Silva Maia, filha do conselheiro José António da Silva Maia, depois senador do Império do Brasil.

Faleceu às sete horas da manhã do dia 31 de março de 1875, aos 73 anos, e seu corpo foi sepultado, no dia seguinte, no Cemitério do Catumbi.

«O senhor conde da Estrela, pelos muitos serviços prestados aos seus compatriotas residentes no Brasil, tem conquistado a estima e consideração de quantos se lhe aproximam.»

Publicado em «A Vida Fluminense - O Conde da Estrela» (http://memoria.bn.br/DocReader/586404/494). Hemeroteca Digital Brasileira. A Nação. 26 de novembro de 1872. p. 2.

Tendo como ocupação principal o comércio, Joaquim Manuel Monteiro dedicou-se a outras atividades e era também reconhecida a sua faceta de benemérito. Em linha com isso, foi mesmo Presidente da Sociedade Portuguesa de Beneficência e um dos fundadores do seu hospital no Rio de Janeiro.

Em 1872, o semanário “A Vida Fluminense” decidiu homenagear aqueles que, vivendo no Brasil, auxiliavam os portugueses. O primeiro nome a constar na denominada Galeria dos Beneméritos de Portugal no Brasil foi o de Joaquim Manuel Monteiro, como forma de assinalar “os serviços prestados pelo Sr. Conde da Estrella – serviços que não se limitaram a esmolas dadas a estabelecimentos pios, antes se estenderam à cooperação eficaz para a construção do Hospital de Beneficência da Rua de Santo Amaro, no Rio de Janeiro, e ao estabelecimento da escola de Santa Maria do Carvoeiro, em Vianna do Castello – demonstraremos que poucos homens têm, como ele, sabido merecer as remunerações honoríficas que Portugal e Brasil por vezes lhe conferiram”.

A título de curiosidade, a Lapa, em Lisboa, tem também um dos mais belos jardins de Lisboa, o Jardim Guerra Junqueiro, mais conhecido por Jardim da Estrela.

A ideia deste jardim deve-se ao Conde de Tomar e a sua concretização resultou de donativos, entre eles, a um feito pelo conde da Estrela, Joaquim Manuel Monteiro.

Coleção de Benfeitores em Destaque

  • PT SCMB CBD
  • Collection
  • 2021-2025

Coleção composta por pequenas biografias de benfeitores e benfeitoras que se destacaram pelo seu papel social na comunidade do seu tempo e na Santa Casa da Misericórdia de Barcelos.

Santa Casa da Misericórdia de Barcelos

Legado de Inácio da Silva Medela

Série constituída pelo legado de Inácio da Silva Medela em que constam o registo da distribuição das esmolas pelos pobres, seus parentes, incluindo registo genealógico do doador. Legado pio entende-se como parte dos bens deixados em testamento que se destinavam a satisfazer os encargos da alma. Esses encargos poderiam ser, por exemplo a obrigatoriedade de celebração de missas ou a distribuição de esmolas pelos pobres, como é este caso.

Regulamento dos Serviços Técnicos Internos da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos

Regulamento dos Serviços Técnicos Internos da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos. Regulamento do Hospital e do Asilo da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos e Direção e administração do Hospital.
18 de Julho de 1952 – Aprovado por despacho do Secretário de Estado da Assistência Social.

Regulamento do hospital da Irmandade da Santa e Real Casa da Misericórdia de Barcelos

Regulamento do hospital da Irmandade da Santa e Real Casa da Misericórdia de Barcelos, aprovado em sessão de mesa de 17 de fevereiro de 1900 e sessão do definitório de 15 de março de 1900. Contém disposições gerais; das promoções; das substituições; da concessão de licenças; disposições penais; da aceitação de doentes, consultas e casa do banco; das enfermarias gerais; dos clínicos diretores das enfermarias; horário geral das dietas, medicamentos e banhos gerais; da lavagem dos tabuleiros, talheres, loiças e garrafas das dietas e medicamentos; dos despejos e limpeza; das camas; da distribuição do serviço de dia e de noite nas enfermarias; das visitas aos doentes e empregados; do extravio e deterioração dos móveis das enfermarias,...
Contém índice no fim do regulamento e quadros com número de enfermarias, repartições do hospital e empregados.

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