Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos

Zona de identificação

tipo de entidade

Pessoa coletiva

Forma autorizada do nome

Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos

Forma(s) paralela(s) de nome

  • HSCMB

Forma normalizada do nome de acordo com outras regras

  • Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos

Outra(s) forma(s) de nome

identificadores para entidades coletivas

PT/HSCMB

área de descrição

Datas de existência

1499-1980

Histórico

Tanto o Hospital, com o Asilo e Botica, tinham, inicialmente, uma organização muito rudimentar, sendo que o Hospital supervisionado pelo Mordomo do Mês ou Irmão do Mês era constituído apenas por dois médicos, o Medico do Partido e o Cirurgião do Partido e pelos Hospitaleiros que cuidavam dos doentes, e o Asilo pelos enfermeiros responsáveis pelos asilados. Inicialmente existiria um pequeno Recolhimento ou Casa de Peregrinos que, provisoriamente, acolhia peregrinos a caminho de Santiago de Compostela.
Posteriormente, a partir de 1900, observa-se uma grande evolução na estrutura do Hospital, embora se mantivesse a supervisão do então Mordomo Dirigente, é criado um grupo médico designado de Conselho Médico, constituído pelos Facultativos ou seja os médicos contratados pela SCMB e que tinham a seu cargo o regime clínico do Hospital e ao qual competia o aconselhamento da Mesa em relação às necessidades do Hospital e do Asilo.
A direção do Hospital e do Asilo é da competência do Mordomo Dirigente, por vezes designado Mesário Dirigente, que atua como gestor desses estabelecimentos. Pelo desaparecimento do cargo de Mordomo do Culto em 1917, passa a ser também responsável pela Igreja da SCMB.
No que toca aos Serviços Clínicos, estariam inicialmente divididos em apenas três, Medicina e Partos, Cirurgia e por fim Aceitação, Consultas e Casa de Banco, e tinham como responsável um Diretor Clínico, a quem respondiam os enfermeiros, parteira no caso do serviço de Medicina e Partos, e os demais criados. Existindo dentro do Hospital vários departamentos como a Alfaiaria e Lavandaria, a Casa Mortuária e Teatro Anatómico, a Despensa e Cozinha, Arsenal de Cirurgia e ainda uma Farmácia própria, com farmacêutico responsável pelo fornecimento e avio dos medicamentos ao Hospital, de forma a dar apoio fundamental às suas necessidades.
A partir de 1933, a estrutura de gestão do Hospital altera-se bastante, já que, além da supervisão do Mesário Dirigente, é acrescido um Fiscal ou Diretora que seria um intermediário entre as necessidades do Hospital e o Mordomo e a Mesa Administrativa. No que toca ao Conselho Médico e Direção Clinica é designado agora um Diretor Clinico e um Subdiretor e ainda um Secretário, sendo que mantêm as suas competências anteriores, de fazer recomendações técnicas a Mesa Administrativa. Gradualmente assiste-se, a partir deste momento, a um aumento dos Serviços Clínicos que se dividiram em três: os Serviços Externos, os Serviços Internos e os Serviços de Especialidade que também tinham sido mais alargados. Assim, os Serviços Externos estariam subdivididos três: Medicina Geral, Cirurgia Geral e Consulta Externa, Aceitação e Banco. Os Serviços Internos estariam subdivididos em quatro:
Cirurgia e Partos, Medicina, Crianças e Tuberculose. No que toca aos Serviços de Especialidade, um dos regulamentos do mesmo faz menção aos serviços criados ou a ser criados, relatando cerca de 10 novas especialidade desde oftalmologia, a otorrinolaringologista, a venereologia e dermatologia. Tal como acontecia anteriormente, todos os serviços tinham como responsável um Diretor Clinico, a quem respondiam os enfermeiros, parteira, no caso do serviço de Medicina e Partos, e os demais criados.
É ainda de mencionar os designados Serviço Técnicos, como o Arsenal Cirúrgico, sob responsabilidade de Diretor e Conservador, a Casa Mortuária e Teatro Anatómico, o Balneário e a Farmácia, sob a supervisão de um Farmacêutico, assistido por um Servente ou Ajudante. Com o movimento do 25 de Abril, toda esta estrutura administrativa acima descrita é retirada à SCMB. Como já foi acima explicado de diversas formas, a SCMB sofreu a partir de 1974 algumas alterações na sua estrutura, principalmente na parte administrativa dos estabelecimentos, mas é também a partir deste momento que passam a ser aceites irmãos de ambos os sexos.

Locais

Barcelos

Estado Legal

Estatutos
Regulamentos

funções, ocupações e atividades

Assistência aos doentes

Mandatos/Fontes de autoridade

1900
Artigo 2º
A administração d’este hospital pertence á Mesa da dita Irmandade, que a exerce por si e por empregados de sua nomeação

Estruturas internas/genealogia

Contexto geral

Área de relacionamento

Entidade relacionada

Santa Casa da Misericórdia de Barcelos (1499-)

Identifier of related entity

PT/SCMB

Categoria da relação

hierárquica

Tipo de relação

Santa Casa da Misericórdia de Barcelos

controla

Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos

Datas da relação

1499-

Descrição da relação

Área de pontos de acesso

Pontos de acesso - Assuntos

Pontos de acesso - Locais

Ocupações

Zona do controlo

Identificador de autoridade arquivística de documentos

HOSP

Identificador da instituição

Regras ou convenções utilizadas

ISAAR (CPF) - Norma Internacional de Registo de Autoridade Arquivística para Pessoas Coletivas, Pessoas Singulares e Famílias: adotada pelo Comité de Normas de Descrição, Camberra: Australia, 27-30 de outubro de 2003. Conselho Internacional de Arquivos.
ODA - Orientações para a Descrição Arquivística: Grupo de Trabalho de Normalização da Descrição em Arquivo. Lisboa: Direção Geral de Arquivos, 2011.

Estatuto

Nível de detalhe

Datas de criação, revisão ou eliminação

Línguas e escritas

  • português

Script(s)

  • latim

Fontes

Correia, E. M. G. (2013). O arquivo da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos: Estudo e Tratamento Arquivístico-Modelo Sistémico. Faculdade Letras da Universidade do Porto (tese de mestrado)

Notas de manutenção

  • Área de transferência

  • Exportar

  • EAC

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